Tratamentos a laser: 6 situações para fazer e quais os benefícios

Tratamentos a laser: onde eles podem ser usados e quais os benefícios?

Tratamento utilizando laser

Os lasers estão entre os tratamentos não cirúrgicos mais populares para melhorar a saúde e a aparência da pele. Os diversos tipos de lasers existentes hoje no mercado podem garantir recursos terapêuticos para o tratamento dos mais variados problemas.

Veja se você está familiarizado com tudo aquilo que os lasers podem tratar.

O que é o laser?

Segundo a agência espacial norte americana NASA, o laser pode ser definido como amplificação de luz por emissão estimulada de radiação. A dermatologia usa a radiação eletromagnética produzida pelo laser para atingir alvos muito específicos encontrados na pele e provocar a sua modificação química ou biológica.

Em outras palavras, a dermatologia usa o laser para criar uma espécie de lesão controlada no tecido e estimular o corpo a produzir uma resposta de cura capaz de assegurar o efeito desejado na pele.

6 situações em que tratamentos a laser podem ser usados

1. Lesões pigmentadas

Manchas marrons de sol podem dar um aspecto desagradável à pele. Diferentes tratamentos podem ser usados para remover uma ampla variedade de lesões pigmentadas benignas, como sardas, manchas senis, marcas de nascença, pintas, melasmas e até mesmo ceratoses.

Dependendo do tipo de lesão e do laser utilizado pode-se destruir apenas o pigmento, sem a necessidade da remoção de camadas mais superficiais da pele.

2. Remoção de tatuagens

Pulsos de energia fazem com que pigmentos da tatuagem se dividam em partículas menores, que podem ser removidas pelo próprio sistema imunológico do corpo.

A maioria dos procedimentos para a remoção de tatuagens leva apenas alguns minutos, mas normalmente são necessárias várias sessões de laser para remover uma tatuagem completamente. O tratamento precisa ocorrer com intervalos entre uma sessão e outra para permitir que os resíduos sejam absorvidos pelo corpo aos poucos.

3. Acne e cicatrizes

Cicatrizes de acne são um lembrete de episódios desagradáveis de acne que destroem a pele. Na presença da acne, o laser pode ser usado para atingir com mais efetividade as glândulas sebáceas hiperativas, responsáveis pelo aparecimento desse pequeno pesadelo. Esse tipo de tratamento ajuda a reduzir o risco de desenvolvimento de uma nova inflamação.

O recurso também pode ser usado para melhorar a aparência das cicatrizes deixadas pela acne, uma vez que ele pode promover a remoção da camada superior da pele, além de ativar um processo natural de cicatrização a partir da produção de um novo colágeno.

4. Remoção de pelos

Bastante difundida, a depilação a laser pode ser usada em quase todas as áreas do corpo e promove a eliminação ou uma redução significativa dos pelos. Nessa técnica, o laser utilizado é absorvido pelo pigmento dos pelos e o calor gerado no processo provoca um dano permanente no folículo, impedindo o crescimento dos pelos.

5. Lesões vasculares

Tanto a exposição excessiva ao sol quanto a hereditariedade podem provocar a má formação de vasos na face e no tronco, dando origem aos “vasinhos”, hemangiomas (conhecidos como marcas de nascença), manchas de vinho do porto, nervus rubi e rosácea.

O laser possibilita o tratamento desses casos de forma menos invasiva e dolorosa que os tratamentos tradicionais. Antigamente o tratamento para esses problemas eram semelhantes ao tratamento dos vasos das pernas, mas o uso da técnica tende a ser extremamente doloroso por causa da grande quantidade de nervos na face.

6. Rejuvenescimento facial ou resurfacing

O uso do laser no rejuvenescimento facial consiste na remoção da pele. A técnica é feita de modo controlado para retirar camada por camada. As novas células da pele, que se formam durante a cicatrização, garantem uma aparência mais jovem e uma superfície mais firme.

Preparação para os procedimentos

O primeiro passo é consultar um dermatologista para descobrir se você é um bom candidato para o tratamento. É ele quem vai avaliar o problema e estabelecer o procedimento mais adequado para cada caso. Ele também vai determinar quais os cuidados a serem tomados antes do procedimento.

Em alguns casos o médico pode prescrever o uso de medicamento antibiótico para prevenir infecções bacterianas ou de antivirais se o paciente tiver tendência a feridas ou bolhas de febre.

Cuidados após o tratamento

Dependendo do problema tratado a cicatrização pode levar de 10 a 21 dias. Assim que a pele cicatrizar, é possível voltar a usar maquiagem sem óleo para minimizar a vermelhidão, que geralmente desaparece em dois a três meses.

É particularmente importante proteger as regiões tratadas do sol. O ideal é investir em filtros solar de amplo espectro, capazes de proteger a pele tanto da radiação ultravioleta B quanto ultravioleta A.

Limite o tempo de exposição ao sol, evitando principalmente entre 10 às 14 horas, e use roupas de proteção, como camisas de mangas compridas, calças e chapéu de aba larga. Reaplique o protetor solar a cada duas horas quando estiver fora, e com mais frequência se estiver suando ou nadando.

Vale a pena manter a pele bem hidratada após o procedimento. Se você usa produtos à base de ácido, é preciso consultar o dermatologista para saber quando eles poderão ser reaplicados.

Veja também algumas respostas para as dúvidas mais frequentes no tratamento a laser:

É doloroso?

A intensidade da dor varia de acordo com o tratamento e a sensibilidade do paciente. Em geral, a dor é tolerável e existem tecnologias para o controle dela durante as sessões.

Quantas sessões são necessárias?

O número varia de acordo com o tratamento realizado. Procedimentos para remoção de pelos e tatuagens costumam ser mais longos e podem levar até dez sessões.

Quanto tempo dura cada sessão?

Isso também varia bastante e depende muito da extensão tratada, mas as sessões duram, em média, 30 a 60 minutos.

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Dra. Carla Bortoloto
Dra. Carla Bortoloto
Médica dermatologista, CRM-SP 122.883, formada pela UNIG (RJ). Especializou-se em Clínica Médica e Medicina Interna pela Casa de Saúde São José (RJ) e em Dermatologia Clínica e Cirúrgica pela Faculdade de Medicina Souza Marques (RJ). É membro da American Academy of Dermatology (AAD) e da Sociedade Brasileira de Dermatologia Clínica e Cirúrgica (SBDCC).

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