Conheça a técnica do preenchimento cutâneo contra as rugas
Combater o envelhecimento da pele é uma verdadeira guerra para homens e mulheres, que para isso lançam mão de diversas armas. Analogias à parte, tratamentos cada vez mais modernos são lançados anualmente a fim de oferecer melhores resultados no combate de rugas e marcas de expressão, comuns da idade.
O preenchimento cutâneo é, certamente, uma das novidades mais recentes nesse aspecto. Realizado no intuito de resolver a perda do volume de áreas faciais, como região mandibular, malar e periorbital, esse tratamento visa principalmente reduzir as rugas mais profundas que surgem com o envelhecimento facial.
“O preenchedor mais utilizado e liberado para essa indicação é o ácido hialurônico, que é um produto sintético que imita o ácido hialurônico que já existe no nosso organismo e que, com o tempo, é perdido pelo envelhecimento fisiológico. Existem outros tipos de preenchedores, mas que apresentam outras indicações”, explica a médica dermatologista Carla Bortoloto.
Ainda de acordo com a especialista, a técnica do preenchimento cutâneo é muito utilizada, principalmente pelos novos estudos de utilização e segurança desse componente. Além de resolver momentaneamente o problema, esse procedimento gera a produção de novo colágeno na região tratada.
“Por ser uma molécula com característica higroscópica, essa substância apresenta também um alto poder de hidratação. Dessa forma, é considerada o melhor hidratante quando aplicada na pele”, completa Carla.
Contraindicações
A técnica do preenchimento cutâneo pode ter algumas contraindicações que devem ser analisadas em cada caso especial. Pacientes que apresentam doenças autoimunes, como o lúpus eritematoso ou a esclerodermia, por exemplo, não devem ser submetidos a esse procedimento quando a doença está na fase ativa.
“É muito difícil o surgimento de reação alérgica ao ácido hialurônico, mas pode acontecer no pós-imediato uma região mais vermelha na área tratada e algum inchaço, que desaparece em pouco tempo. Em relação ao queloide, também é muito difícil esse efeito adverso após o procedimento”, ressalta a dermatologista.
O preenchimento cutâneo pode ser feito em qualquer região do corpo, sendo mais utilizado na face, no pescoço e no colo. Porém, ele atualmente é aplicado em outras áreas, como joelho, cotovelo, mãos e até região abdominal e glútea.
Fonte: www.idmed.terra.com.br