Pessoas com sardas devem redobrar atenção com o sol | Dra. Carla Bortoloto

Pessoas com sardas devem redobrar atenção com o sol

Pessoas com sardas devem redobrar atenção com o sol, segundo dermatologista.

Você sabe o que as atrizes Letícia Spiller, Débora Bloch e Marina Ruy Barbosa têm em comum, além do seu sucesso nas telinhas? Todas elas possuem sardas, pequenas manchas de pele com coloração marrom-clara que atingem principalmente a face e a região malar bilateral.

“As sardas apresentam a denominação técnica de efélides e acontecem principalmente em pessoas com a pele clara. Elas podem surgir em qualquer momento da vida, mas são mais comuns na infância e tendem a aumentar conforme a maior exposição ao sol“, explica a médica dermatologista Carla Bortoloto.

Apesar de serem consideradas charmosas por muitas pessoas, as sardas também podem ser perigosas se os cuidados devidos não são tomados. Um exemplo claro desse risco é a relação com o câncer de pele, já que pessoas que apresentam sardas são de pele clara, ou seja, correm mais riscos de sofrer com os efeitos da radiação ultravioleta.

“Devido ao seu tipo de melanina mais claro, essas pessoas têm a proteção natural da pele impedida, o que facilita a agressão ao núcleo da célula pela radiação ultravioleta”, completa a dermatologista.

A radiação violeta, aliás, é considerada o principal fator desencadeante das sardas, além do seu dano cumulativo poder causar piora dessas manchas. No entanto, Bortoloto ressalta que o aparecimento das manchas pode também estar relacionado a uma herança genética.

Recomendações e tratamentos

Todas as pessoas com sardas, assim como aquelas que possuem a pele clara, devem ter como principal cuidado a proteção solar em todos os momentos, inclusive nos dias em que o sol não parece tão forte. Segundo a dermatologista, essa proteção deve ser feita com cremes protetores, além de evitar a exposição direta aos raios solares.

Sobre os tratamentos que amenizam o aspecto das efélides, Carla relata que existem diversas opções que podem ser usadas em casa, como os cremes com ativos clareadores (vitamina C e E, hidroquinona, ácido azelaico, ácido retinoico e glicólico).

“Essa aplicação domiciliar é favorecida com a associação de um laser, chamado Luz Optimizada Pulsada, que é uma nova tecnologia para o tratamento das sardas. Esse tratamento é feito apenas em clínicas especializadas por um dermatologista e as sessões são feitas uma vez por mês, com melhora significativa”, destaca Bortoloto.

Fonte: www.idmed.terra.com.br

Dra. Carla Bortoloto
Dra. Carla Bortoloto
Médica dermatologista, CRM-SP 122.883, formada pela UNIG (RJ). Especializou-se em Clínica Médica e Medicina Interna pela Casa de Saúde São José (RJ) e em Dermatologia Clínica e Cirúrgica pela Faculdade de Medicina Souza Marques (RJ). É membro da American Academy of Dermatology (AAD) e da Sociedade Brasileira de Dermatologia Clínica e Cirúrgica (SBDCC).

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