7 atitudes que você deve evitar para não estimular a acne adulta

Sete atitudes que você deve evitar para não estimular a acne adulta

Mulher com toalha na cabeça espremendo espinha no rosto

Mesmo quem não teve acne na adolescência não está livre desse pequeno pesadelo de beleza na fase adulta. Acredite, ele pode aparecer em qualquer época da vida e é bem comum após os 25 anos. “Clinicamente, não há diferença entre as duas. No entanto, uma característica da acne adulta é que ela aparece, principalmente, na região da mandíbula, pescoço e bochechas”, diz a dermatologista Carla Bortoloto, de São Paulo.

A culpa das erupções fora de hora, basicamente, é dos desequilíbrios hormonais –mais especificamente produções exageradas de hormônios masculinos. São comuns no período pré-menstrual, por exemplo, e em portadoras da síndrome do ovário policístico. Mesmo que você nunca tenha sido diagnosticada com a doença, se tem acne recorrente, é bom ficar atenta. “Existe uma forma branda, a chamada síndrome incompleta, que não é avaliada com exames de sangue ou imagens”, esclarece o dermatologista Jardis Volpe, de São Paulo.

Além das questões de saúde, existem hábitos comuns do nosso dia a dia que podem causar a acne adulta ou mesmo agravar o caso. Para começar a amenizar os efeitos e tratá-los, listamos, abaixo, sete deles para você abolir da rotina o quando antes.

1) Usar muitos cosméticos ao mesmo tempo
Lançar mão de uma variedade enorme de ativos, ainda que o objetivo seja se livrar da acne, desequilibra a pele. “Essa atitude pode induzir uma reação inflamatória por produtos químicos que irritam as glândulas sebáceas”, explica a dermatologista Juliana Carnevale, do Rio de Janeiro. Evite também usar os produtos errados. Os muito oleosos ou, ao contrário, os que ressecam a pele em demasia, estimulam a produção de sebo, levando ao surgimento da acne.

2) Dormir de maquiagem
Isso todo mundo sabe, mas, no dia a dia, quem é que nunca esqueceu ou ficou com preguiça de tirá-la? A maquiagem obstrui os poros, impedindo que a pele se regenere durante o sono, além de facilitar o aparecimento de inflamações.

3) Tomar muito sol
Calor, suor e umidade do ar estimulam a atividade das glândulas sebáceas, levando ao aparecimento de espinhas. Esse tipo de acne é tão comum que tem até nome: acne estival. O jeito é se proteger o máximo possível desse trio.

4) Tomar certos suplementos
Alguns deles, especificamente os que visam melhorar o ganho de massa magra, são comuns entre os adeptos da malhação. O problema é que eles contêm precursores de hormônios masculinos, que podem causar a acne em mulheres. Entre os mais comuns estão o Tribulus, a mucuna e a vitamina B12.

5) Se alimentar mal
A dieta tem papel primário na saúde da pele. E, ao contrário do que possa parecer, não basta evitar alimentos gordurosos para se ter uma pele de bebê. O problema, segundo Volpe, são alimentos com alto índice glicêmico, aqueles que estimulam a liberação rápida de insulina (hormônio inflamatório). Dentre esses alimentos industrializados, farinhas brancas, açúcares e até algumas frutas como melancia, banana e manga.

6) Não lavar os pincéis de maquiagem
Mal conservados, eles se tornam campo fértil para a proliferação de bactérias, que entram no folículo piloso, chegam até a glândula sebácea e causam uma inflamação. Já reparou também que alguns cremes de rosto vêm com uma espécie de espátula pequena? É para evitar que o consumidor coloque o dedo dentro do pote na hora de aplicar o produto, contaminando seu conteúdo.

7) Esfoliar em excesso
Para quem tem acne, a esfoliação pode parecer uma boa saída para se livrar logo das espinhas. No entanto, o efeito é exatamente o contrário: quanto mais se esfolia, mais a pele é estimulada a produzir sebo. Por isso, evite esfoliar áreas com espinhas e, se tem tendência à acne, restrinja a prática a poucas vezes no mês.

Fonte: http://mulher.uol.com.br

Dra. Carla Bortoloto
Dra. Carla Bortoloto
Médica dermatologista, CRM-SP 122.883, formada pela UNIG (RJ). Especializou-se em Clínica Médica e Medicina Interna pela Casa de Saúde São José (RJ) e em Dermatologia Clínica e Cirúrgica pela Faculdade de Medicina Souza Marques (RJ). É membro da American Academy of Dermatology (AAD) e da Sociedade Brasileira de Dermatologia Clínica e Cirúrgica (SBDCC).

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