Técnica de aplicação de gás carbônico | Dra. Carla Bortoloto

Técnica de aplicação de gás carbônico

Conheça a técnica de aplicação de gás carbônico na pele e seus benefícios

Quando falamos em gás carbônico (CO2), a primeira relação feita é com o gás que é liberado durante o nosso processo de respiração. Porém, a substância também é reconhecida nos dias de hoje pelas suas outras propriedades, como na utilização em tratamentos estéticos e de beleza.

Um dos principais exemplos de procedimentos que utilizam o gás carbônico como princípio ativo é a carboxiterapia. Nela, a substância é introduzida na pele através de uma agulha, aumentando a vascularização da região e facilitando a oxigenação.

“A carboxiterapia é indicada para casos de flacidez, celulite e melhora da textura da pele. Para casos de rejuvenescimento facial, é indicada em casos de olheira, com o objetivo de reduzir a coloração escurecida, além de melhorar as pequenas rugas dessa região”, afirma a médica dermatologista Carla Bortoloto.

Ainda de acordo com Carla, a técnica de aplicação do CO2 na pele deve ser feita em intervalos semanais e pode oferecer resultados logo no início do tratamento, o que é considerado um dos seus principais benefícios. No entanto, a especialista ressalta que a eficácia varia muito de um paciente para o outro.

Contraindicações e desvantagens

Apesar de ser um tratamento que oferece resultados comprovados, a carboxiterapia possui o seu lado negativo e é contraindicada em algumas situações. Caso você apresente uma maior chance de desenvolver hematomas, ou seja, um aumento na vascularização, a técnica é contraindicada, já que pode haver uma piora do quadro.

“A dor é a principal contraindicação e algumas pessoas não conseguem tolerar as aplicações. Além disso, pode haver um inchaço importante na região e que pode demorar um pouco mais do que o esperado para desaparecer”, destaca Carla.

Se ainda assim você está disposto a encarar a dor para contar com os benefícios da técnica, a médica faz algumas considerações. A principal delas é de que a aplicação do procedimento é liberada apenas para dermatologistas, além da necessidade de se evitar a exposição e usar proteção solar, que impede o aparecimento de manchas na região tratada.

Fonte: www.idmed.terra.com.br

Dra. Carla Bortoloto
Dra. Carla Bortoloto
Médica dermatologista, CRM-SP 122.883, formada pela UNIG (RJ). Especializou-se em Clínica Médica e Medicina Interna pela Casa de Saúde São José (RJ) e em Dermatologia Clínica e Cirúrgica pela Faculdade de Medicina Souza Marques (RJ). É membro da American Academy of Dermatology (AAD) e da Sociedade Brasileira de Dermatologia Clínica e Cirúrgica (SBDCC).

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