Um dos principais sinais do envelhecimento da pele é a flacidez. A condição deixa a pele mais fininha e com um aspecto de sobra que pode afetar a aparência tanto do rosto quanto do corpo.
Na maioria dos casos, os danos são estéticos, mas a flacidez também pode gerar um problema funcional. É o caso, por exemplo, de quem perde muito peso e fica com grande sobra de pele em regiões como coxas, braços e abdômen.
Vamos saber mais sobre a flacidez e seus tratamentos.
Conheça possíveis causas da flacidez
A flacidez surge quando as estruturas que fazem a comunicação entre as camadas mais superficiais e mais profundas da pele são destruídas. Nessa condição, a nutrição da pele como um todo é prejudicada e uma das consequências é a flacidez.
Alguns exemplos de fatores que contribuem para esse quadro são:
- Fatores genéticos;
- Sedentarismo;
- Tabagismo;
- Exposição solar desprotegida;
- Má alimentação.
A flacidez também pode vir quando as fibras de colágeno e elastina são quebradas mais rapidamente do que são produzidas. Como os dois componentes são responsáveis pela estruturação das células, a sustentação da pele fica comprometida.
Isso costuma acontecer em casos em que a pessoa vive engordando e emagrecendo ou quando não segue uma rotina de cuidados básicos com a pele.
A queda natural na produção de ácido hialurônico também pode ser apontada como uma das causas da flacidez. Como sempre comento com vocês, a substância é responsável por deixar a pele mais firme, então, quando ela falta, vem o efeito de moleza. Aqui, o processo de envelhecimento é o principal culpado pela flacidez.
Mesmo diante de tantos fatores que podem desencadear o problema, existem algumas opções de tratamentos dermatológicos que podem ajudar a amenizar a flacidez. Vamos conhecer alguns.
Veja mais:
Conheça alguns procedimentos contra flacidez
Dependendo do grau da flacidez, pode-se tentar resolver o problema com procedimentos dermatológicos que são relativamente simples. Vou comentar algumas condutas, mas quero reforçar que tudo deve ser individualizado. O que deu certo com uma amiga, por exemplo, pode não ser tão interessante para você. Então, não dispense a avaliação médica.
O uso tópico de produtos que tenham retinol, ácido glicólico, ácido hialurônico e elastina podem ajudar a melhorar a flacidez, ao mesmo tempo em que hidratam. Em geral, a recomendação é que se aplique os cosméticos e use suplementação vira oral. Muitas vezes, peço que essa suplementação seja manipulada, porque as necessidades variam bastante de uma pessoa para outra.
Outro poderoso aliado contra a flacidez é a radiofrequência. Funciona assim: o aparelho emite correntes de alta frequência sob a pele, atingindo as camadas mais profundas. Isso gera calor e estimula o tecido a produzir mais colágeno (ou seja, mais sustentação). Além de ajudar a reduzir a flacidez, o procedimento também pode atuar remodelando a área tratada e melhorando a celulite.
O microagulhamento também costuma ser indicado como tratamento para flacidez. Aqui, agulhas muito fininhas fazem microlesões na pele, estimulando a vasodilatação e a produção de colágeno. Outros procedimentos que incentivam a produção natural de colágeno, como a aplicação de ácido hialurônico, ácido polilático e outros bioestimuladores, podem ser outras opções.
Faça a sua parte!
É importante lembrar que todo procedimento estético deve ser acompanhado de uma rotina pautada em hábitos saudáveis. Do contrário, pode ficar muito mais complicado não só tratar a flacidez, mas obter qualquer resultado positivo para a pele e a saúde como um todo.
Assim, para prevenir e melhorar a flacidez, é importante:
- Parar de fumar;
- Não se expor ao sol de forma excessiva ou sem proteção;
- Seguir uma alimentação saudável, rica em vegetais, frutas e proteínas;
- Consumir bebida alcoólica eventualmente e sempre com moderação;
- Ter cuidados específicos com a pele em casa;
- Fazer atividade física para tonificar a musculatura.
Você se identifica com o quadro de flacidez e quer uma opinião médica do que pode ser feito no seu caso? Entre em contato e converse comigo!
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