Psoríase: entenda a doença crônica e autoimune de Kim Kardashian

O que é psoríase, a doença crônica e autoimune de Kim Kardashian?

Mulher com manchas vermelhas no pescoço

Desde fevereiro, quando afirmou ter psoríase, Kim Kardashian tem usado as redes sociais para expor mais a doença que a acomete há alguns anos e é a responsável pelas lesões avermelhadas que tem no rosto e corpo. Mas, afinal, o que é psoríase? A CH conversou com especialistas e esclareceu as principais dúvidas sobre o assunto.

A psoríase é uma doença crônica (ou seja, não tem cura, mas há tratamento para controle) e autoimune, o que significa que o organismo produz anticorpos contra ele mesmo – e, no caso, dá origem a lesões rosadas e descamativas que costumam aparecer principalmente nos cotovelos e joelhos, couro cabeludo, sola dos pés e nas dobras do corpo. Mas nada impede que surjam em outras regiões.

São vários os fatores que podem estar relacionados ao aparecimento da doença: genética, estresse, uso de alguns medicamentos e exposição ao frio são alguns deles. É importante ressaltar, porém, que a psoríase não é contagiosa!

Kim Kardashian mostrou as lesões ocasionadas pela psoríase no Instagram

Embora as lesões não sejam doloridas, pode haver coceira no local e, por estarem expostas, é comum que afetem a autoestima da pessoa. Como existem graus da doença (que variam conforme a extensão, espessura, descamação e o local das inflamações), se não tratada, ela pode evoluir para casos mais graves. A psoríase do tipo artropática, por exemplo, afeta as articulações e pode causar deformidade. A pustulosa aguda, por sua vez, é caracterizada pela formação de bolhas com pus.

A socialite também mostrou que está fazendo o tratamento para a doença (Insta Stories/Reprodução)

Nos graus mais leves, o tratamento é local. Já nos mais graves, a medicação é via oral. Mas lembre-se: é fundamental ter acompanhamento de um médico dermatologista.

Os portadores da doença também precisam ter alguns cuidados:

  1. A exposição ao sol (com protetor, ok?) deve ser feita diariamente, pois os raios solares têm poder anti-inflamatório sobre as lesões. Até 10h e após 16h são os melhores horários.
  2. Hidratar a pele é superimportante, já que o ressecamento pode favorecer o desenvolvimento das inflamações.
  3. Evitar banhos longos e com a água muito quente. Isso também interfere na hidratação da pele.
  4. Situações de estresse podem influenciar no aparecimento das lesões. Então, cuidar da parte emocional é fundamental!
  5. Alimentação saudável e a prática regular de atividade física também costumam ajudar no tratamento.

Fonte: Capricho

Dra. Carla Bortoloto
Dra. Carla Bortoloto
Médica dermatologista, CRM-SP 122.883, formada pela UNIG (RJ). Especializou-se em Clínica Médica e Medicina Interna pela Casa de Saúde São José (RJ) e em Dermatologia Clínica e Cirúrgica pela Faculdade de Medicina Souza Marques (RJ). É membro da American Academy of Dermatology (AAD) e da Sociedade Brasileira de Dermatologia Clínica e Cirúrgica (SBDCC).

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