Piercing no mamilo: tudo que você precisa saber antes de colocar

Piercing no mamilo: tudo que você precisa saber antes de colocar o seu

Mulher morena e jovem de biquíni listrado azul e branco

Sabe o que Rihanna, Kendall Jenner e Bella Hadid têm em comum? Além da fama (óbvio), uma paixão por piercing nos mamilos! Com um time de famosas como esse, nem precisa dizer que a trend está super em alta, né?

Geralmente, só as mais corajosas conseguem vencer o desafio de furar os bicos dos seios. Se você tem vontade de aderir ou mesmo pura curiosidade sobre o assunto, veio ao lugar certo! Preparamos um dossiê completo com informações que nem sempre são divulgadas por aí. Abaixo:

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É mais comum entre homens ou mulheres?

Segundo a body piercer Giovana Calandrino, @gipiercer, do estúdio Led’s Tattoo (SP), as perfurações ainda são mais comuns entre as mulheres. “Percebi uma alta bem grande entre as mulheres. Essa é uma perfuração que mexe muito com a autoestima, faz sentir mais à vontade com o próprio corpo, é uma questão de aceitação de anatomia”.

Em um ou nos dois mamilos?

No Brasil, a maioria das mulheres faz somente em um mamilo. Lá fora, isso já vem mudando. Em Los Angeles, por exemplo, as garotas passaram a perfurar os dois no último ano. Ou seja, provavelmente, essa trend chegue logo por aqui.

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Argolas ou barbell reto?

Para quem está começando a entrar nesta onda, Giovana afirma que prefere o barbell reto, aqueles que lembram pequenos halteres de academia. “Só uso argolas caso a espessura seja bem grossa pra que acomode bem na perfuração. A maioria prefere uma espessura um pouco menor inicialmente”.

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Qual o material mais indicado?

Carla Bortoloto, médica especializada em dermatologia clínica e cirúrgica, afirma que o níquel pode causar alguns tipos de alergias quando colocados em contato direto com a pele. E ele está presente em todos os metais, seja ele, ouro, prata, aço ou bijuteria, que contêm em sua composição o níquel. “Por esse motivo, o único metal nobre que não contém níquel, é a platina”.

Giovana cita o titânio grau de implante ASTM F-136. Segundo ela, é o que tem maior biocompatibilidade com o corpo. “É totalmente livre de níquel e pode ser colorido com qualquer cor do arco íris sem qualquer dano ao corpo. Um processo bem legal, lindo e seguro”, comenta.

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Dói muito?

Essa é uma pergunta com várias respostas. Isso porque o grau de dor depende de pessoa para pessoa. “Já perfurei pessoas que disseram não sentir nada, e outras disseram que foi bem incômodo. Mas no geral, é uma perfuração rápida e dá pra suportar”, diz a body piercing.

Dá para diminuir a dor?

Segundo Carla, há alguns tipos de anestésicos tópicos que podem ser usados antes de procedimentos invasivos. Eles podem diminuir em até 20% a sensação de dor. “Mas deve ser indicado e acompanhado sempre por um médico, para evitar complicações”, aconselha. Giovana prefere não recomendar as pomadas anestésicas: “se entrar em contato com a corrente sanguínea pode causar choque anafilático ou alergia local/dermatite”.

Quais os contras?

Existem riscos, sim. “O piercing é considerado como algo diferente do normal no organismo. Isso pode causar vários problemas dermatológicos”, diz. Entre os citados pela dermatologista estão: alergia de contato, trauma de uma glândula mamária, surgimento de cicatriz hipertrófica no local do orifício e até um queloide.

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Como conseguir uma boa cicatrização?

Carla indica todo um cuidado na higienização, principalmente no começo. Para tal, deve-se usar somente sabonete antisséptico e lavar ao menos uma vez ao dia na primeira semana. Além disso, aplique uma pomada também antisséptica para agilizar a cicatrização e evitar infecção secundária no local. “Tudo isto depende de cada tipo de pele e tipo de procedimento realizado”. Outra dica é evitar exposição solar no local que sofreu o procedimento ou mesmo banhos de banheira ou piscina.

Quanto custa?

Depende muito do lugar, mas, em geral, é a partir de R$ 180.

Fonte: Revista Glamour

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Dra. Carla Bortoloto
Dra. Carla Bortoloto
Médica dermatologista, CRM-SP 122.883, formada pela UNIG (RJ). Especializou-se em Clínica Médica e Medicina Interna pela Casa de Saúde São José (RJ) e em Dermatologia Clínica e Cirúrgica pela Faculdade de Medicina Souza Marques (RJ). É membro da American Academy of Dermatology (AAD) e da Sociedade Brasileira de Dermatologia Clínica e Cirúrgica (SBDCC).

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